segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

FÓRUM CONSIDERAÇÕES FINAIS - TEORIAS DE APRENDIZAGEM E SUA APLICAÇÃO NA EAD -

por Cristiana Avelar Do Carmo De Almeida [TD] - quarta, 19 novembro 2014, 22:05
Caríssimos cursistas,
Conforme prometido, abaixo trago uma síntese dos estudos que vivenciamos nesta etapa. Através de debates acalorados e muitas reflexões percebemos o quão importante é conceber pedagogicamente uma aula ou metodologia de trabalho. Para tal, conhecemos diversas teorias da aprendizagem. Baseando-se nos principais autores e estudiosos sobre o tema concluímos que cada conceito possui determinado espaço no âmbito educacional, seja à distância ou presencial. O mais importante é adaptar toda e qualquer prática visando à qualificação dos processos e o aprendizado dos alunos. Neste contexto, discutimos sobre o construtivismo, cognitivismo, interacionismo, empirismo, inatismo, comportamentalismo, behaviorismo, dialética, autopoiese, entre tantas outras. Também nos foi apresentado no material de estudos alguma teorias de instrução à distância, concebidas por alguns educadores e estudiosos da área. Como por exemplo, a teoria da industrialização, da autonomia e independência intelectual e etc. Colocação a colocação, apontamento a apontamento os temas foram se desdobrando e nos dando novos conhecimentos e oportunidades de reconstruir uma ideia. Notamos muitas semelhanças mais também diferença em cada uma destas teorias. Traçamos comparativos à EAD. Corroborando com este breve resumo, trago abaixo como ilustração, alguns de vossos posts, algumas frases reescritas e trechos das considerações finais do texto de Preti.  Ambos, com a finalidade de ilustrar o debate que vivenciamos e os saberes compreendidos sobre este complexo assunto.
Frases
Sobre as concepções pedagógicas:
“É importante que abandonemos o debate sobre as especificidades da EaD (se é que existem!) para centrar nossas discussões e estudos sobre os fundamentos da educação, os diferentes caminhos de construção da teoria e da prática educativa, da práxis pedagógica e social.”
Relação das teorias e comparações das modalidades:
“Essa diferenciação entre educação a distância e presencial é meramente retórica, não faz mais sentido. Ambos buscam a inter-relação, o encontro, fazendo uso dos mais diferentes meios e ocorrendo em espaços e tempos diferenciados. Não importa, o que se busca são processos educativos por meios comunicacionais que possibilitem a troca, o diálogo e a mudança.”
Considerações finais
“Não existe, portanto, uma abordagem “melhor” do que as outras. São os “contextos” educacionais, políticos, econômicos e culturais (sempre históricos), as condições objetivas e subjetivas vivenciadas pelas equipes e instituições educativas que produzem ou levam à escolha de determinada abordagem.”
“Em segundo lugar, a construção de uma teoria é resultado de um processo dialético entre prática e teoria, entre o fazer e a reflexão sobre a ação realizada ou que está sendo realizada (epistemologia da práxis muito mais do que da prática).”
Vossos posts
“...o cognitivismo e o construtivismo são teorias fortemente utilizadas, onde o aluno constroi o seu próprio conhecimento e a partir das experiências vividas, as insere na sociedade. Tendo o objetivo de modificar a situação ao qual está vivenciando.” (por Cleber Marins)
“O empirismo valoriza os pacotes prontos, industrializados, oferecidos em alguns cursos. É como se não houvesse contribuições a serem feitas pelos alunos. Em outra vertente, o inatismo valoriza a capacidade individual, deixando o aluno solitário, sem contar com o auxílio de outros. Fico feliz por estar num movimento de aprendizado dialético. Afinal, em nosso curso, podemos perceber a importância de se construir o conhecimento, numa junção entre meio e sujeito. A dialética favorece o diálogo, pois é na interação que se faz a aprendizagem.” (por Josiana Silva)
EAD x Construtivismo
Numa perspectiva construtivista, a EAD está alicerçada principalmente nos princípios da atividade, participação e colaboração do sujeito, na construção do conhecimento e nas interações entre pares e professor-aluno. Em função disso, o planejamento das situações de ensino e aprendizagem, da avaliação e a própria metodologia adotada pelo professor precisam estar em consonância e, de certa forma, traduzir tais princípios. (por Camila de Carvalho)
“O que faz, por exemplo, uma corrente empírica, que embasa a figura arcaica do professor como o centro no processo do ensino e aprendizagem, ter ainda ressonância nos dias de hoje? Nesta visão, entendo que o retorno a essa tradicional teoria vai mais além do que apenas saber do que ela se trata, mas, principalmente, para que possamos rever o porquê de não termos uma educação inclusiva e que não permite que o estudante seja inserido no centro do processo pedagógico? (por Diognes Ramos)”
“Corroborada a afirmativa de nossa cara tutora entendemos que, a construção e a reconstrução seguem na corrente das diversas linhas educativas, que se estende até o presente momento e para tal, só é possível com o reconhecimento e continuidade das que estão vigentes. Podemos denotar esta afirmativa na entrevista Piaget por Piaget que diz o conhecimento se realiza através de construções contínuas e renovada por uma interação não são pré formadas existe uma criação contínua. Sendo assim, numa ‘rede de aprendizagem’ e no caso da EaD não é diferente. (por Claifani Ferreira)”
“Acredito que a melhor forma de definirmos o que acontece atualmente no EAD ao invés de ser chamado de construtivismo, seja mais bem definido como interacionalismo, pois o aprendizado se dá pelas diferentes nuances  da interação entre o sujeito e o objeto.” (por Claudius Vinicius)

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